A moradora contou que era recicladora, mas ficou viúva, e o material acabou acumulando na residência. No local foram encontrados diversos objetos com água parada, como baldes, sucatas, brinquedos, panelas e outros materiais, além de muito lixo e comida estragada dentro da casa. “Buscamos retirar da casa objetos que acumulam água, para que a residência não se torne um criadouro do mosquito da dengue”, diz a agente de endemias Eliete de Petris.
Rolândia vive em estado de alerta contra a dengue. Em 2014, a cidade já registrou duas mortes pela doença, ambas confirmadas pela 17ª Regional de Saúde. Desde janeiro foram registrados 86 casos confirmados e outras 295 notificações, conforme a Secretaria Municipal de Saúde.
“Estamos realizando ações mais específicas, principalmente na região central, e que se estenderam por toda a cidade. Nós removemos os possíveis criadouros, desde uma tampinha de garrafa até uma calha entupida. Na sequência, aplicamos o inseticida para realmente abater esse mosquito”, explica Rafael Dias, gerente de saúde ambiental da Prefeitura de Rolândia.
Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde anunciou que vai aplicar multas em casos reincidentes. O morador é notificado quando larvas são encontradas pela primeira vez e, se a situação for recorrente, o órgão aplicará multa de R$ 200 a R$ 5 mil.
“Precisamos do apoio da população para evitar essa proliferação do mosquito. Muitas pessoas ainda armazenam um ou outro material no quintal que se torna um local de proliferação do mosquito transmissor, causando assim um problema grave na região”, orienta Dias.