Cotidiano
Dona da Friboi é condenada por servi carne com larvas a trabalhadores
Juíza compara caso a cena de filme; empresa consegue reduzir multa para 0,03% de seu lucro líquido em 2013
A JBS, dona da marca Friboi, foi condenada por, dentre outras irregularidades, servir carne com larvas de moscas a funcionários de um frigorífico em Juruena (MT), onde trabalhavam cerca de 200 pessoas. A empresa, porém, conseguiu reduzir a multa para R$ 300 mil – o equivalente a 0,03% de seu lucro líquido ajustado em 2013, de R$ 1,2 bilhão.
Segundo um relatório do Serviço de Inspeção Federal (SIF), os trabalhadores afirmaram que “muitas das vezes encontraram insetos” na comida que lhes era servida.
“Ontem os funcionários da expedição entre outros que foram jantar encontraram larvas de varejeira na carne”, diz trecho do documento reproduzido em decisão judicial. “Alguns funcionários desistiram de comer e outros comeram por não ter opção.”
O refeitório, de acordo com a denúncia do MPT-MT, ficava próximo a um lixão, mas não contava com telas ou cortinas de ar que impedissem a entrada dos insetos. O local, que estava com as paredes emboloradas e panelas e equipamentos sujos, também não tinha equipe de limpeza: a própria auxiliar de cozinha era encarregada de limpar, inclusive as áreas externas.
Em setembro de 2013, a JBS foi condenada a pagar R$ 1 milhão por dano moral coletivo pela juíza Mônida do Rêgo Barros Cardoso, da Vara do Trabalho de Juína, que comparou o caso a uma cena de cinema.
Em junho deste ano, o Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (Mato Grosso) reduziu a multa para R$ 300 mil. Segundo o desembargador Osmair Couto, responsável pelo caso, a nova quantia está mais em linha com o que os magistrados decidiram em processos semelhantes.
No processo, a JBS afirmou que o frigorífico de Juína foi desativado em janeiro de 2013 por tempo indeterminado. Procurada, a empresa informou que não comenta casos em andamento. Tanto JBS como o MPT-MT podem recorrer.
Cotidiano
Governo divulga edital de seleção para 828 profissionais de saúde com salários de até R$ 9,8 mil
Vagas são para médicos, analistas e assistentes em saúde para atuar no enfrentamento à Covid-19 em Pernambuco. Inscrições começam na segunda-feira (18) e vão até 21 de janeiro.

Profissional de saúde trabalhando em hospital de campanha no Recife — (Foto: Andrea Rego Barros/Prefeitura do Recife)
O governo de Pernambuco divulgou, nesta quinta-feira (14), o edital de uma seleção simplificada para a contratação temporária de 828 profissionais de saúde para o enfrentamento à pandemia da Covid-19. Os salários são de até R$ 9.886,16.
De acordo com o edital, publicado no Diário Oficial do Estado, o processo tem 258 oportunidades para médicos, 234 para analistas em saúde e 336 para assistentes em saúde. A seleção tem prazo de validade de 12 meses e pode ser prorrogada pelo mesmo período.
As inscrições podem ser feitas pelo site da Secretaria Estadual de Saúde da segunda-feira (18) até o dia 21 de janeiro. De acordo com o governo do estado, não é permitida a participação de candidatos com mais de 60 anos de idade, gestantes, puérperas ou que estejam em outro grupo de risco da Covid-19.
Para se inscrever, é preciso preencher um formulário de inscrição e anexar documentos como RG, CPF, comprovante de residência, certificado reservista ou licença de incorporação militar para candidatos do sexo masculino, e documento de comprovação de requisito para a função.
As vagas são para unidades de saúde em diferentes cidades do estado. A relação de cargos e locais pode ser consultada no edital.
A seleção é feita por meio de uma única etapa, que consiste na avaliação curricular dos candidatos. A divulgação do resultado preliminar da avaliação ocorre no dia 28 de janeiro. Os recursos podem ser enviados até 29 do mesmo mês. Já a divulgação dos recursos e o resultado final da avaliação estão previstos para o dia 3 de fevereiro.
Cotidiano
Governo de Pernambuco proíbe som em bares, boates, restaurantes e praias por 30 dias

Pernambuco decidiu, nesta quarta-feira (13), proibir som, ao vivo ou mecânico, em bares, restaurantes, praias, bares boates e em qualquer outro local que possa provocar aglomerações de pessoas. A medida, válida a partir da sexta-feira (15), foi tomada devido a um aumento no número de casos graves de Covid-19 e de internações de pacientes com suspeita ou contaminados com coronavírus.
Em pronunciamento transmitido pela internet, o secretário estadual de Saúde, André Longo, voltou a prometer que o governo fecharia as praias, caso houvesse aglomerações na orla, no fim de semana. Ele disse que, caso haja descumprimento das regras de prevenção no sábado (16) e no domingo (17), o litoral será fechado já na terceira semana de janeiro.
“A partir de sexta-feira, vamos proibir por 30 dias a utilização de som de qualquer natureza em bares, restaurantes e similares, inclusive no comércio de praia, porque isso tem contribuído para aglomerações nas faixas de areia. Além disso, qualquer tipo de som, como paredões mecânicos ou orquestras, poderão ser alvo de apreensão pelo poder público”, disse André Longo.
No dia 6 de janeiro, devido à piora da pandemia, o governo proibiu eventos com mais de 150 pessoas. O estado justifica as ações de endurecimento das regras de prevenção à Covid-19 por causa do aumento de internações.
Há, atualmente, mais de 1,7 mil pacientes internados nas redes pública e privada, sendo 1.055 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
“Tivemos o registro de novo aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) no estado. Na primeira semana de 2021, foram 806 casos, 20% a mais que a última semana de 2020 e 1% a mais que a semana anterior, 15 dias atrás. Houve, também, aumento nas solicitações de leito entre a primeira semana de 2021 e a última de 2020, com 5% de acréscimo nas UTI e 14% de enfermaria”, declarou.
Cotidiano
Coronavac tem eficácia geral de 50,4% no estudo feito pelo Butantan


Após uma controvérsia acerca dos números divulgados na semana passada, o Instituto Butantan detalha neste momento que a vacina Coronavac tem eficácia geral de 50,38% contra a Covid-19.
O dado foi informado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no pedido de registro emergencial da vacina, e está acima dos 50% requeridos universalmente para considerar um imunizante viável.
À primeira vista, parece um dado muito inferior aos 78% de prevenção de casos leves e 100% de pacientes moderados, graves ou mortos evitados pela Coronavac revelados pela Folha na semana passada.
Mas ele inclui aquelas pessoas que foram infectadas pelo novo coronavírus e não tiveram sintomas que necessitaram de atenção no estudo de fase 3 comandado pelo Butantan no Brasil, no qual a vacina de origem chinesa foi testada num grupo de 13.060 voluntários.
Foram infectadas ao longo do ensaio, iniciado em julho, 218 pessoas. Dessas, cerca de 160 tinham recebido placebo e 60, a Coronavac.
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