Política
Eduardo Campos diz que não tem intenção de disputar reeleição caso seja eleito
Presidenciável voltou a dizer que o PMDB está com ‘o pé em duas canoas’.
Candidato do PSB à Presidência da República, o ex-governador pernambucano Eduardo Campos afirmou nesta terça-feira (15) que, caso seja eleito em outubro, não pretende disputar a reeleição em 2018. O presidenciável participou de sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, pelo portal UOL, pelo SBT e pela rádio Jovem Pan.
Indagado sobre se apoiava a proposta de reforma politica que sugere terminar com a possibilidade de reeleição em troca de apenas um mandato de cinco anos, Campos disse aos entrevistadores que não tem “nenhum projeto de disputar a reeleição”.
“Não vou ser eleito pensando em reeleição, [e sim] pensando em fazer com que o Brasil viva um tempo de união, com uma pauta renovadora, com ciclo de transição. (…) Não tenho nenhuma intenção de me candidatar à reeleição”, ressaltou o ex-governador de Pernambuco.
Durante a entrevista, Eduardo Campos voltou a criticar o PMDB. Apesar de o PSB ter se coligado com os peemedebistas em oito das 27 unidades da federação, o presidenciável disse, na semana passada, que, se for eleito, o PMDB não fará parte de seu eventual governo. Nesta terça, o ex-governador pernambucano declarou mais uma vez que, na opinião dele, os peemedebistas estão com os pés em duas canoas na corrida presidencial.
“É verdade que há ainda a velha política no Brasil, e o PMDB dominante é o que está no governo da Dilma, está com o pé em duas canoas. Está com o pé no PT e com uma sublegenda na campanha do Aécio [Neves, candidato do PSDB à Presidência], é isso”, enfatizou.
Copa do Mundo
Em meio à entrevista, Campos foi questionado sobre a organização da Copa do Mundo pelo Brasil e sobre declarações da presidente Dilma Rousseff de que os pessimistas foram “derrotados”. O candidato do PSB optou por não comentar diretamente as declarações da petista, mas afirmou não ser pessimista ou otimista, e sim “realista”.
Eduardo Campos comentou ainda uma possível reestruturação do futebol brasileiro, ponderando que a discussão não pode ser feita “no calor da emoção” das eleições. Na semana passada, após o Brasil ser goleado por 7 a 1 pela Alemanha, Dilma defendeu em entrevistas uma “renovação” na organização do esporte.
“Acho que o Brasil precisa discutir [a reestruturação do futebol], sem que o Estado interfira. Mas é preciso criar regras para que haja renovação no futebol. Todo mundo sabe o que acontece com o futebol brasileiro há muitos anos”, declarou Campos.
Obras atrasadas
Campos também foi indagado sobre o porquê de ele criticar obras atrasadas do governo federal uma vez que a transposição do rio São Francisco, uma das mais criticadas em discursos, é chefiada pelo Ministério da Integração Nacional, pasta que foi comandada pelo PSB até final do ano passado.
O candidato afirmou que o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho, seu afilhado político, tem responsabilidade pelo atraso, mas que a “responsabilidade política” do empreendimento é da presidente da República, na medida em que é o governo quem controla, segundo ele, o orçamento das obras executadas.
“A responsabilidade das obras que não foram entregues neste governo é da presidente Dilma, do seu governo. O ministro [Bezerra Coelho] tem parte da responsabilidade, mas a responsabilidade política é dela [Dilma]”, disse.
Questionado sobre o motivo de Bezerra não ter pedir demissão em razão dos atrasos, Campos afirmou que o ex-titular da Integração Nacional tinha intenção de sair do ministério desde dezembro de 2012.
Votos de Marina
Campos foi indagado ainda sobre o fato de, até o momento, as pesquisas ainda não terem apontado uma significativa transferência de votos de sua vice, Marina Silva, para a candidatura do PSB. Em 2010, a ex-ministra do Meio Ambiente terminou a disputa presidencial na terceira colocação, obtendo cerca de 20 milhões de votos.
Ao responder à pergunta, o ex-governador disse que nem ele nem Marina nunca falaram sobre uma eventual transferência de votos. De acordo com Campos, ele tem seus votos e Marina tem os dela.
“Quando chegarmos ao final de agosto, a realidade vai ser muito diferente do que estamos vendo agora. Estou completamente tranquilo de que vamos para o segundo turno e vamos ganhar a eleição”, destacou o ex-governador.
Ao falar sobre Lula e Dilma, Campos elogiou a gestão do petista, entre 2003 e 2010, governo do qual fez parte como ministro da Ciência e Tecnologia. “Dizer que o governo Lula não foi muito melhor do que o de Dilma seria negar a realidade”, concluiu.
Cotidiano
Joe Biden toma posse como 46º presidente dos Estados Unidos
Kamala Harris fez o juramento e é a nova vice-presidente do país
O democrata Joe Biden tomou posse, nesta quarta-feira (20), como 46º presidente dos Estados Unidos, em cerimônia marcada pela pandemia e ausência de seu antecessor Donald Trump, que deixou Washington poucas horas antes para a Flórida.
Biden, de 78 anos, prestou juramento às 11h50 (hora de Washington; 13h50 em Brasília) perante o presidente da Suprema Corte, John Roberts, em cerimônia solene diante do Capitólio.
O ato foi marcado pela pandemia e pelas fortes medidas de segurança após a tomada do prédio do Congresso no último dia 6 de janeiro.
“Hoje é um dia de história e esperança. Hoje é o dia dos Estados Unidos. A democracia prevaleceu”, disse Biden em seu discurso de posse, no qual pediu a “unidade” do país e prometeu ser o presidente de todos os americanos.
No discurso, o democrata ainda afirmou que irá defender a constituição, a democraria e os Estados Unidos. “Darei a vocês tudo o que posso a serviço do povo. Juntos, construiremos uma história de luz e não de sombras, de decência, de dignidade e de amor”, disse Biden.
Os Estados Unidos enfrentam “a ascensão do extremismo político, a supremacia branca, o terrorismo doméstico, que é algo que devemos enfrentar e que vamos derrotar”, disse Biden
Pouco antes do juramento de Biden, Kamala Harris foi empossada como a primeira vice-presidente dos Estados Unidos, tornando-se também a primeira pessoa negra de origem indiana a ocupar o cargo.
Harris, de 56 anos, prestou juramento com uma mão na Bíblia perante a progressista juíza da Suprema Corte Gloria Sotomayor, que foi a primeira latina a ser eleita magistrada do tribunal superior.

Kamala Harris, vice-presidente dos Estados Unidos (Foto: Saul Loeb/AFP)
Entre os juramentos, houve a apresentação das cantoras Lady Gaga, que cantou o hino dos Estados Unidos, e Jennifer Lopez.
*Com informações AFP
Política
Eleitor que não votou no primeiro turno tem até quinta-feira para justificar voto
Justificativa para não votar deve ser feita pelo aplicativo e-Título. Para quem faltou no segundo turno, prazo vence em 28 de janeiro.
Os eleitores que não votaram no primeiro turno das Eleições 2020 têm até 14 de janeiro para justificar a ausência para a Justiça Eleitoral.
Neste ano, por conta da pandemia, a justificativa deve ser feita pelo aplicativo e-Título ou por meio do Sistema Justifica. No caso de ausência no segundo turno, o prazo expira em 28 de janeiro.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), caso o eleitor não tenha smartphone ou acesso à internet, o processo pode ser feito, excepcionalmente, em qualquer seção eleitoral.
É possível justificar ausência em qualquer local de votação do país no dia da eleição e em postos da Justiça Eleitoral até 60 dias após cada turno. Caso o eleitor esteja fora do país, o cidadão tem até 30 dias contados da data de retorno ao Brasil.
A justificativa é válida somente para o turno ao qual o eleitor não compareceu. Assim, se ele deixou de votar no 1º e no 2º turno, terá que justificar a ausência em ambos, separadamente.
Prazos para justificativa
1º turno: 14 de janeiro.
2º turno: 28 de janeiro.
Download do e-Título
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Multa e consequências
O eleitor que não justificar a ausência dentro do prazo estipulado pelo TSE terá que pagar multa para regularizar a situação. A multa é de R$ 3,50 por turno.
Enquanto estiver em débito com a Justiça Eleitoral, ele não pode, por exemplo, tirar ou renovar passaporte, receber salário ou proventos de função em emprego público, prestar concurso público e renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo – entre outras consequências.
Aquele eleitor que não votar por três eleições seguidas, não justificar nem quitar a multa devida terá sua inscrição cancelada. A regra não vale para eleitores que não são obrigados a votar, como analfabetos, maiores de 16 e menores de 18, e maiores de 70 anos.
Entretenimento
Carlos Villagrán, o “Kiko” de Chaves, se candidata a governador no México
No próximo dia 6 de junho de 2021, o México realiza eleições que definiram uma série de cargos de nível federal e local.
O ator Carlos Villagrán, mais conhecido como o Kiko, do seriado Chaves, anunciou sua tentativa de entrar no mundo da política, tornando-se pré-candidato a governador e também à prefeitura em Querétaro, no México.
No próximo dia 6 de junho de 2021, o México realiza eleições que definiram uma série de cargos de nível federal e local, variando de quantidade de acordo com cada estado. O Partido Querétaro Independiente, ao qual Villagrán se filiou, deve decidir os candidatos finais até o próximo dia 8 de fevereiro.
“Depois de 50 anos fazendo as pessoas rirem, me encontro em outra plataforma, que me traz uma tremenda honra”, afirmou o ator durante coletiva de imprensa, segundo edição local da Forbes.
Em entrevista ao site ADN Informativo no último dia 8 de janeiro Connie Herrera Martínez, presidente do partido, comentou a candidatura de Kiko.
“Alguns tem lhe criticado muito por ser um ator, porém o homem é um extraordinário estudioso, comprometido, e sua profissão não implica que não tenha um conhecimento sólido a respeito das necessidades”, avaliou.
Recentemente, no último mês de abril, Carlos Villagrán chamou atenção por um discurso conspiracionista dado em entrevista à TV mexicana, em que chegou a alegar que “a covid-19 não existe”.
*Com informações Exame.
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