Política
Lula acaba com o ‘volta Lula’ : “Dilma é a Candidata”
“Você estava precisando de um discurso daqueles, os trabalhadores estavam precisando e o PT também”, afirmou
Aos gritos de “um, dois, três, é Dilma outra vez”, a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva foram recebidos no encontro nacional do Partido dos Trabalhadores, realizado nesta noite em São Paulo. O evento serviu para sepultar de vez a hipótese de “volta, Lula”.
O primeiro a enfatizar a necessidade de unidade em torno da presidente Dilma foi o presidente Fernando Haddad. “Num cenário totalmente adverso, a presidente Dilma foi capaz de preservar os empregos e o poder de compra da classe trabalhadora”, afirmou. “O que querem os adversários? A volta ao passado? Ao neoliberalismo? Aos juros abusivos?” Haddad lembrou ainda que é legítimo que o PSDB busque empatar o placar das eleições presidenciais, mas propôs uma outra igualdade. “Nossos adversários ganharam duas eleições e perderam três, mas vamos dar a eles outro empate: dois mandatos para o presidente Lula e dois para a presidenta Dilma”.
Em seguida, falando por um dos aliados, o PSD, Alda Marco Antônio também sinalizou que não seria aceitável a substituição de Dilma por Lula. “Em nome das mulheres, digo que seria intolerável que a presidenta Dilma não tivesse a possibilidade de reeleição”, afirmou. Ao discursar em nome dos governadores, Jaques Wagner, da Bahia, também pediu apoio irrestrito a ela. “A Dilma é minha amiga. Mexeu com ela, mexeu comigo”, afirmou.
Presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão foi além. Pediu que todos os filiados ao PT consagrassem Dilma como pré-candidata naquele momento – no que foi aplaudido. “O eleitorado quer mudança”, reconheceu Falcão. “Mas mudança com segurança é Dilma”. Falcão também alfinetou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que seria seu “tutor”. “Eles prometem medidas impopulares e espero que no futuro não venham desdizer o que disseram”. Falcão também criticou a proposta de Eduardo Campos, de uma meta de inflação de 3%. “Isso significaria aumentar o desemprego em até 60%”. Por fim, assumiu ainda o compromisso por uma “Lei da Mídia Democrática”, contra o que chamou de distorções e manipulações da mídia, que seriam o principal instrumento da oposição.
A vez de Lula
Após Rui Falcão, foi a vez de Lula, que começou elogiando o pronunciamento da presidente Dilma em Primeiro de Maio. “Você estava precisando de um discurso daqueles, os trabalhadores estavam precisando e o PT também”, afirmou. “Portanto, querida, faça mais”. Em seguida, passou a falar sobre Petrobras. “Não é aceitável que a elite brasileira queira destruir a imagem da maior empresa brasileira, que é a Petrobras”, disse Lula. “Desconfio até que tenha gente querendo fazer caixa de campanha em cima da Petrobras”.
Lula também mencionou José Dirceu, José Genoino, João Paulo Cunha e Delúbio Soares. “Enquanto se preocupam em veicular todos os dias notícias sobre os nossos companheiros que estão presos, o mensalão tucano, de fininho, voltou para Minas”, afirmou Lula. “A perseguição é contra o nosso partido. Eles não aceitam que façamos por esse país o que eles não fizeram em décadas”. Lula também apontou a imprensa como “o maior partido de oposição do País”.
Por fim, sepultou de vez o ‘volta, Lula’. “Não é possível admitir um outro candidato que não seja a Dilma. Às vezes, eu leio notas em jornais de coisas que eu nunca disse. Toda vez que surgem essas bobagens, nossos adversários é que tiram proveito. Não podemos brincar. Não podemos ter salto alto. Estamos com o jogo mais ou menos ganho. Mas todos achavam que o Bayern ia ganhar em Munique e perderam de quatro a zero”, afirmou. Lula antecipou viagens que fará, mas garantiu: “Depois, estarei por conta da campanha”.
O ex-presidente disse ainda que é hora de “voltar a falar grosso em nome do nosso partido”. No entanto, afirmou que é preciso trabalhar para recuperar imagem do PT e construir uma nova utopia. “Criamos um partido para ser diferente de tudo o que os outros faziam”, afirmou. “Mas hoje parece que o dinheiro resolve tudo.”
Lula também prometeu se engajar. “Dilminha, é só preparar a agenda, que o Lulinha estará ao seu lado para ganhar estas eleições”.
A vez de Dilma
Por fim, a presidente Dilma encerrou o encontro. Em sua fala, começou exaltando o antecessor. “O senhor é o maior líder político que o Brasil construiu nos últimos anos”, afirmou.(247)
Brasil
TCU ‘manda’ Pazuello explicar distribuição de cloroquina
Para o ministro Benjamin Zymler, do órgão, medicamento só poderia ser fornecido pelo SUS com autorização da Anvisa.
O Ministério da Saúde tem cinco dias para prestar informações ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o uso de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) na distribuição de cloroquina e hidroxicloroquina para tratar pacientes diagnosticados com o novo coronavírus.
A ordem partiu do ministro Benjamin Zymler na última sexta-feira (22), depois que uma auditoria feita pela área técnica do tribunal apontou uma ilegalidade no custeio dos remédios para uso contra a Covid-19.
No despacho, o ministro do TCU afirma que os remédios só poderiam ter sido fornecidos pelo SUS para tratar a doença se houvesse autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou de autoridades sanitárias estrangeiras.
A prescrição dos fármacos contra a Covid-19 é rejeitada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
“Verifica-se não haver amparo legal para a utilização de recursos do SUS para o fornecimento desses medicamentos com essa finalidade”, aponta um trecho do ofício.
Na avaliação do ministro, os esclarecimentos devem ser prestados após uma “mudança do discurso” de Pazuello. O general afirmou que a pasta nunca orientou o ‘tratamento precoce’ e sim o ‘atendimento precoce’ dos pacientes.
– Nunca indiquei medicamentos a ninguém. Nunca autorizei o Ministério da Saúde a fazer protocolos indicando medicamentos – disse no último dia 18.
Segundo observou Zymler, a posição é ‘contraditória’ em relação a orientações e documentos emitidos pelo próprio Ministério da Saúde.
O ministro do TCU também pediu explicações sobre o aplicativo TrateCOV, lançado pelo governo federal para agilizar o diagnóstico da Covid-19. O tribunal quer a indicação dos responsáveis pela plataforma, a descrição do funcionamento, a ‘base médico-científica’ para uso e se está prevista sua reativação.
O aplicativo, que recomendava antibióticos, cloroquina e ivermectina até para bebês, foi tirado do ar na quinta-feira (21). Um dia depois, o Ministério Público Federal (MPF) abriu uma frente de apuração sobre o sistema.
*Com informações Estadão
Cotidiano
Joe Biden toma posse como 46º presidente dos Estados Unidos
Kamala Harris fez o juramento e é a nova vice-presidente do país
O democrata Joe Biden tomou posse, nesta quarta-feira (20), como 46º presidente dos Estados Unidos, em cerimônia marcada pela pandemia e ausência de seu antecessor Donald Trump, que deixou Washington poucas horas antes para a Flórida.
Biden, de 78 anos, prestou juramento às 11h50 (hora de Washington; 13h50 em Brasília) perante o presidente da Suprema Corte, John Roberts, em cerimônia solene diante do Capitólio.
O ato foi marcado pela pandemia e pelas fortes medidas de segurança após a tomada do prédio do Congresso no último dia 6 de janeiro.
“Hoje é um dia de história e esperança. Hoje é o dia dos Estados Unidos. A democracia prevaleceu”, disse Biden em seu discurso de posse, no qual pediu a “unidade” do país e prometeu ser o presidente de todos os americanos.
No discurso, o democrata ainda afirmou que irá defender a constituição, a democraria e os Estados Unidos. “Darei a vocês tudo o que posso a serviço do povo. Juntos, construiremos uma história de luz e não de sombras, de decência, de dignidade e de amor”, disse Biden.
Os Estados Unidos enfrentam “a ascensão do extremismo político, a supremacia branca, o terrorismo doméstico, que é algo que devemos enfrentar e que vamos derrotar”, disse Biden
Pouco antes do juramento de Biden, Kamala Harris foi empossada como a primeira vice-presidente dos Estados Unidos, tornando-se também a primeira pessoa negra de origem indiana a ocupar o cargo.
Harris, de 56 anos, prestou juramento com uma mão na Bíblia perante a progressista juíza da Suprema Corte Gloria Sotomayor, que foi a primeira latina a ser eleita magistrada do tribunal superior.

Kamala Harris, vice-presidente dos Estados Unidos (Foto: Saul Loeb/AFP)
Entre os juramentos, houve a apresentação das cantoras Lady Gaga, que cantou o hino dos Estados Unidos, e Jennifer Lopez.
*Com informações AFP
Política
Eleitor que não votou no primeiro turno tem até quinta-feira para justificar voto
Justificativa para não votar deve ser feita pelo aplicativo e-Título. Para quem faltou no segundo turno, prazo vence em 28 de janeiro.
Os eleitores que não votaram no primeiro turno das Eleições 2020 têm até 14 de janeiro para justificar a ausência para a Justiça Eleitoral.
Neste ano, por conta da pandemia, a justificativa deve ser feita pelo aplicativo e-Título ou por meio do Sistema Justifica. No caso de ausência no segundo turno, o prazo expira em 28 de janeiro.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), caso o eleitor não tenha smartphone ou acesso à internet, o processo pode ser feito, excepcionalmente, em qualquer seção eleitoral.
É possível justificar ausência em qualquer local de votação do país no dia da eleição e em postos da Justiça Eleitoral até 60 dias após cada turno. Caso o eleitor esteja fora do país, o cidadão tem até 30 dias contados da data de retorno ao Brasil.
A justificativa é válida somente para o turno ao qual o eleitor não compareceu. Assim, se ele deixou de votar no 1º e no 2º turno, terá que justificar a ausência em ambos, separadamente.
Prazos para justificativa
1º turno: 14 de janeiro.
2º turno: 28 de janeiro.
Download do e-Título
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Multa e consequências
O eleitor que não justificar a ausência dentro do prazo estipulado pelo TSE terá que pagar multa para regularizar a situação. A multa é de R$ 3,50 por turno.
Enquanto estiver em débito com a Justiça Eleitoral, ele não pode, por exemplo, tirar ou renovar passaporte, receber salário ou proventos de função em emprego público, prestar concurso público e renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo – entre outras consequências.
Aquele eleitor que não votar por três eleições seguidas, não justificar nem quitar a multa devida terá sua inscrição cancelada. A regra não vale para eleitores que não são obrigados a votar, como analfabetos, maiores de 16 e menores de 18, e maiores de 70 anos.
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