Cotidiano
ONU pede para Vaticano entregar à Justiça suspeitos de pedofilia
Relatório das ONU cobra abertura dos arquivos da Santa Sé sobre casos de pedofilia

O Comitê sobre os Direitos da Criança das Nações Unidas (ONU) pede ao Vaticano, em relatório divulgado nesta quarta-feira, que afaste imediatamente de seus cargos todos os membros do clero e funcionários da Igreja que tenham abusado sexualmente de crianças e os denunciem às autoridades para que sejam investigados e processados. No documento, o comitê da ONU ainda critica duramente o Vaticano por adotar políticas que permitiram que padres estuprassem e molestassem “dezenas de milhares” de crianças e pediu a abertura de arquivos sobre pedófilos e clérigos que ocultaram seus crimes. O relatório ainda faz severas críticas à Santa Sé por suas atitudes em relação ao homossexualismo, à contracepção e ao aborto e pediu que a Igreja revise suas políticas para garantir os direitos das crianças e seu acesso à saúde. As recomendações do comitê, contudo, não têm cumprimento obrigatório e não há quaisquer mecanismos de sanção a serem tomados caso não sejam adotadas.
O porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi, comentando o relatório da ONU, disse nesta quarta-feira que o Vaticano enfrenta os casos de abusos sexuais na igreja com “exigência de transparência” e uma prova disso é que nos próximos “dias ou semanas” explicará o funcionamento da comissão criada para preveni-los. Lombardi fez a declaração na Conferência Episcopal Espanhola, em Madri. Em comunicado, o Vaticano afirmou que estudará minuciosamente as críticas publicadas no relatório, mas denunciou que “em alguns pontos” há uma “tentativa de interferir nas doutrinas da Igreja”. O breve texto do escritório de imprensa da Santa Sé reitera “o compromisso [do Vaticano] para a defesa e proteção dos Direitos da Criança, de acordo com os princípios promovidos pela Convenção e segundo os valores morais e religiosos oferecidos pela doutrina católica”.
Em seu documento final sobre o Vaticano, o comitê se refere a “dezenas de milhares de casos” de abusos sexuais contra crianças por parte de membros das igrejas católicas que operam sob a autoridade da Santa Sé. Sobre a quantidade exata de abusos cometidos, a presidente do comitê, Kirsten Sandberg, disse que a informação utilizada “provém de várias fontes, mas ninguém pôs todos os dados juntos para ter um número concreto”.
Outro aspecto criticado pelo comitê em suas conclusões foi o fato de que denunciar os casos descobertos às autoridades competentes “nunca foi obrigatório” e em certas circunstâncias inclusive foi rejeitado. “Em muitos casos, as autoridades da Igreja, incluído a mais alta hierarquia do Vaticano, mostraram-se reticentes e, em alguns casos, rejeitaram cooperar com as autoridades judiciais e comissões de investigação”, detalhou o comitê. Kirsten disse ainda que a delegação enviada pelo Vaticano para a avaliação realizada no comitê não ofereceu dados sobre o número de casos nos quais cooperou com as autoridades nacionais, o que deveria ter feito.
A ONU quer que o Vaticano abra seus arquivos escondidos sobre os membros criminosos do clero para que eles possam ser responsabilizados judicialmente nos países onde os abusos foram cometidos. O comitê também manifestou estar “seriamente preocupado”, pois a Santa Sé não reconheceu a extensão dos crimes cometidos. O texto diz que existe uma “profunda preocupação sobre o abuso sexual infantil cometido por membros das igrejas católicas que operam sob a autoridade da Santa Sé, com clérigos envolvidos no abuso sexual de dezenas de milhares de crianças em todo o mundo”.
O relatório foi divulgado depois que uma comissão da ONU submeteu a Santa Sé a um interrogatório, no mês passado, a respeito a implementação pela igreja da Convenção sobre os Direitos da Criança, o principal tratado internacional que assegura os direitos das crianças. O texto também critica a “prática da mobilidade dos criminosos”, referindo-se às transferências dos membros do clero acusados de pedofilia de paróquia em paróquia no interior dos países, e às vezes no exterior. Para o comitê, essa prática colocou “as crianças em muitos países sob alto risco de abuso sexual, como dezenas de agressores sexuais em contato com menores de idade” em diferentes localidades.
Em dezembro, o Vaticano recusou um pedido formal da ONU para abrir os dados sobre os casos de abuso de menores com o fundamento de que só serão liberadas tais informações se forem solicitadas mediante um processo judicial.
Cotidiano
Pernambuco registra quase 2 mil novos casos de Covid-19 nas últimas 24h
Estado registra 1.985 casos e 35 óbitos causados pela Covid-19.

Conceptual photo – testing for coronavirus: in the hand there is a test tube with a patient s blood sample, which gave a positive result for coronavirus COVID-19.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta quinta-feira (21), 1.985 casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 55 (3%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.930 (97%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 246.799 casos confirmados da doença, sendo 30.492 graves e 216.307 leves.
Também foram confirmados 35 óbitos, ocorridos entre os dias 29 de outubro de 2020 e essa quarta-feira (20). Com isso, o estado totaliza 10.133 mortes pela Covid-19. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde.
Cotidiano
Corpo de homem com perfuração de bala é encontrado em Água Preta
Vítima foi encontrada por moradores na manhã desta quinta-feira (12). Polícia Civil investiga o crime.
Um homem foi encontrado morto nesta quinta-feira (21) no bairro Eudócia, em Água Preta, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. Conforme informações repassadas ao PortalPE10, a vítima foi encontrada morta já em estado de decomposição. Ainda segundo informações extraoficiais o homem tinha marca de disparo de arma de fogo.
Moradores da região acionaram a Polícia Militar (PM) após encontrarem o corpo boiando.
A perícia do Instituto de Criminalística foi até o local do crime para obter informações para investigação. O corpo foi liberado para uma funerária local.
O caso deve ser investigado pela Polícia Civil da Delegacia de Água Preta.
O nome e a idade da vítima não foram divulgados.
Brasil
Médico escolhido para ser primeiro vacinado contra Covid-19 morre horas antes de ser imunizado
Divaldo Brandão morreu na madrugada desta quarta-feira (20), em Mutuípe, dormindo; não há informações sobre a causa do óbito.

Médico escolhido para ser primeiro vacinado contra Covid-19 em Mutuípe morre horas antes de ser vacinado — (Foto: Arquivo Pessoal)
Um médico de 95 anos escolhido para ser o primeiro vacinado contra a Covid-19 em Mutuípe, cidade que fica a cerca de 250 km de Salvador, morreu na madrugada desta quarta-feira (20), horas antes de ser imunizado em evento que aconteceria pela manhã.
Segundo informações do prefeito de Mutuípe, Digão (MDB), Divaldo Brandão, que foi o primeiro médico da cidade, morreu dormindo. Ainda não há informações sobre a causa do óbito.
O velório de Divaldo Brandão ocorreu na manhã desta quarta-feira na Câmara de Vereadores da cidade. Em seguida, o corpo do médico foi levado para Salvador, onde vai ser sepultado.
Divaldo Brandão chegou em Mutuípe em 1952 durante o surto de febre tifoide na região. O médico atendia as áreas de clínica médica geral e ginecologia.
“Ele foi o primeiro médico de Mutuípe, ele trabalhou aqui a sua vida profissional toda. Então, trabalhou no hospital por muitos anos, no posto de saúde do município”, disse o prefeito Digão.
Nas redes sociais, a Prefeitura de Mutuípe publicou uma nota de homenagem ao médico e disse que ele deixou um “legado de alegrias com seu sorriso sempre contagiante”. Confira a nota:
“É com pesar que a Prefeitura Municipal de Mutuípe, comunica o falecimento do servidor Divaldo Brandão (20/01/21). A passagem de Dr° Divaldo, um verdadeiro líder, um exemplo ativo na construção de Mutuípe, um homem que se dedicou por muitos anos a salvar vidas, deixa um legado de alegrias com seu sorriso sempre contagiante. Um profissional de excelência. Aos familiares e amigos os nossos profundos sentimentos e o desejo de que seus bons exemplos estejam sempre vivos em nossa memória”.
Vacinação em Mutuípe
Com a morte do médico Divaldo Brandão, a primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 em Mutuípe foi a técnica de enfermagem do Hospital Clélia Rebouças, Alvina Sousa.
Mutuípe recebeu 138 doses da vacina contra Covid-19. O prefeito informou que a prioridade na vacinação será para os funcionários da saúde que tratam diretamente com a doença.
“Prioridade divididos entre o Hospital Clélia Rebouças, profissionais do Samu, motoristas de ambulâncias, agentes vacinadores e os funcionários dos hospitais”, explicou o prefeito .
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