Cotidiano
Operação Lei Seca completa 4 anos em Pernambuco
Balanço constata que infrações envolvendo o consumo de bebida alcoólica reduziram

A Operação Lei Seca (OLS) em Pernambuco, desde que foi repensada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) e encarada como uma política pública de redução de acidentes de trânsito e de apoio às políticas de prevenção em saúde, completa 4 anos de atividades em Pernambuco, nesta terça-feira (1º/12). Com foco na prevenção e no enfrentamento aos acidentes de transporte terrestre, considerado uma epidemia mundial, a OLS já abordou nestes quatro anos mais de 1,3 milhão de condutores. As nove equipes que atuam diariamente e de forma permanente em todo o Estado, em horários variados, permite a realização dos testes de alcoolemia pelos motoristas na tentativa de conscientizar e evitar a embriaguez ao volante.
Das 115.199 multas aplicadas por infrações variadas aos motoristas nestes quatro anos, 28.489 condutores foram autuados por cometeram infração por alcoolemia (constatações de uso da bebida alcoólica, crimes e recusas ao teste do bafômetro), o que corresponde a cerca de 25% delas. No total, foram abordados 1.321.560 condutores em quatro anos. O bloqueio da Operação Lei Seca envolve profissionais da SES, Detran-PE e Polícia Militar.
“Desde que teve início, percebemos uma redução dos crimes por alcoolemia. Um comparativo das infrações envolvendo o consumo de bebida alcoólica constata uma diminuição e podemos dizer que isso é reflexo de uma postura diferente adotada pelos pernambucanos”, comenta o coordenador da Operação Lei Seca, major Luciano Nunes. Em 2012, foram 8.613 infrações, enquanto em 2014, foram 6.677. Apenas em relação aos crimes de trânsito também houve queda. No primeiro ano da operação, 473 motoristas cometeram crimes e em 2014, foram 308.
As recusas aos testes do bafômetro também diminuíram, saindo dos 7.057 para os 4.775, em 2014. Já as constatações permanecem no mesmo percentual, já que pela nova legislação a tolerância é zero para a concentração de álcool no sangue.
ACIDENTADOS – Pioneiro na implantação de uma vigilância sentinela de Acidentes de Transporte Terrestre (ATT), Pernambuco é o único no País que tornou a notificação obrigatória em 21 unidades de saúde (18 hospitais e 3 Unidades de Pronto-Atendimento). Nos últimos quatro anos, o número de vítimas de acidente de trânsito se mantém nos 40 mil pacientes, anualmente, e 70% destes são motociclistas. No ano de 2012, foram atendidos 42.666 mil pacientes vítimas de acidente de trânsito, dos quais 30.276 mil foram acidentados envolvendo motos, o que corresponde a 71%. Em 2014, foram contabilizados 46.463, sendo 34.663 motociclistas, o que corresponde a 74,6%.
ÓBITOS – A OLS em Pernambuco vem cumprindo o seu papel e contribuindo para redução de óbitos por acidentes de transporte terrestre desde sua implantação. Em 2012, foram 2.088 mortes, enquanto o ano de 2013 registrou 2.004 óbitos. Em 2014, foram 1.740 mortes.
OPERAÇÃO LEI SECA EM NÚMEROS – 4 ANOS
(dados de dezembro/2011 a novembro/2015)
Total de condutores abordados: 1.321.560 (1.158.228 do sexo masculino / 163.332 do sexo feminino)
Testes de alcoolemia: 1.340.735
Infração por alcoolemia: 28.489 (5.520 constatações, 1.384 crimes e 21.585 recusas)
Total de multas aplicadas: 115.199
Total de multas por alcoolemia: 28.489 (25%)
CNH recolhidas: 29.789
Veículos rebocados: 15.837
Multas por alcoolemia por ano
2011: 929 (dezembro)
2012: 8.613
2013: 6.990
2014: 6.677
2015: 5.280 (até novembro/2015)
Total: 28.489 multas
Número de crimes por ano
2011: 58
2012: 473
2013: 396
2014: 308
2015: 149 (até novembro/2015)
Total: 1.384 crimes
Número de recusas ao teste do bafômetro por ano
2011: 701 (dezembro)
2012: 7.057
2013: 5.096
2014: 4.775
2015: 3.956 (até novembro/2015)
Total: 21.585
Número de constatações por ano
2011: 170 (dezembro)
2012: 1.083
2013: 1.498
2014: 1.594
2015: 1.175 (até novembro/2015)
Total: 5.520
Número de acidentado geral e motocicleta
2012: 42.666 (geral) – 30.276 (moto) – 71%
2013: 42.333 (geral) – 30.433 (moto) – 71,9%
2014: 46.463 (geral) – 34.663 (moto) – 74,6%
2015 (até setembro): 37. 047 (geral) – 28.434 (moto) – 76,8%
Cotidiano
BBB: Irmã de Gil tatua rosto do brother e rebate críticas
A irmã do pernambucano Gil, do BBB21, Janielly Nogueira, fez uma tatuagem com o rosto do participante do reality para homenageá-lo. “É só uma das milhões de expressões de amor e admiração que tenho por você, meu querido e amado irmão. Eu te amo demais, Vigor”, escreveu Janielly que foi criticada pelos seguidores. As informações são do Diário de Pernambuco.
Após as críticas, Janielly deixou sua conta na rede social privada e se pronunciou através dos Stories do Instagram. “Gente, só para deixar claro que não pe uma foto do Gilberto, é uma caricatura. Trata-se de uma caricatura, não é realismo. Aprendam a diferenciar, que saco ter que explicar tudo”, comentou na rede. “É muito mimimi… Não tem perfeição não, eu gostei e está tudo certo para mim. Quem não gostou, não posso fazer nada… A tatuagem foi em mim, eu não pedi opinião antes de fazer”, acrescentou.
A pernambucana ainda pediu desculpas aos seguidores pelo tom de voz e comentou que não queria passar a impressão de grossa.
Cotidiano
Austrália registra primeira morte por Covid-19 de 2021
A vítima é um idoso, que havia voltado de viagem das Filipinas.

Homem caminha em rua vazia de Brisbane, na Austrália, após lockdown (AAP Image/Darren England via Reuters)
A Austrália registrou nesta terça-feira (13) a primeira morte provocada pela Covid-19 de 2021. O óbito de um homem de 80 anos foi registrado no estado australiano de Queensland. A última vítima fatal da doença havia sido registrada no dia 28 de dezembro no país. As informações são do NE10.
De acordo com a chefe do Escritório Médico de Queensland, Jeanette Young, o idoso havia voltado recentemente de uma viagem às Filipinas e recebeu o diagnóstico da doença no dia 25 de março. Ele cumpriu quarentena obrigatória, que é determinada para todas as pessoas, australianas ou não, que chegam de viagem de outros países.
O homem chegou a ser atendido em um hospital, mas não resistiu e morreu. Recentemente, a maior cidade de Queensland, Brisbane, e parte do estado entraram em lockdown depois que o governo identificou um grupo de casos em pessoas que já estava cumprindo a quarentena.
Não há registro de transmissão comunitária do vírus na região e as medidas de combate ao coronavírus em Queensland serão totalmente retiradas na próxima quinta-feira (15). Medidas de prevenção, como máscaras de proteção, por exemplo, não serão mais obrigatórias em locais públicos.
Brasil
Babá volta atrás e confirma à polícia agressões de Dr. Jairinho ao menino Henry
Laudo da reprodução da morte do menino Henry aponta que o menino já estava morto havia ao menos uma hora quando foi retirado pela mãe e o padrasto do apartamento onde morava.
Em novo depoimento à polícia, a babá Thayná Ferreira, 25, voltou atrás e afirmou que o menino Henry Borel, 4, era agredido dentro de casa pelo namorado da mãe, o vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (afastado do Solidariedade). As informações são da Folhapress.
No primeiro depoimento, Thayná disse que nunca notou nada de anormal na relação entre o casal e o menino. A polícia descobriu, no entanto, que um mês antes da morte da criança ela trocou mensagens com a mãe de Henry, a professora Monique Medeiros, sobre agressões que aconteciam no apartamento em que a família morava, na Barra da Tijuca.
No segundo depoimento, que começou no meio da tarde desta segunda-feira (12) e avançou até a madrugada desta terça-feira (13), a babá teria relatado, segundo o Jornal da Globo, dois episódios de agressões do padrasto contra Henry.
Ela também contou aos policiais que a versão do seu primeiro depoimento foi combinada com os ex-patrões. Ela aceitou por medo de retaliações. Além disso, teria sido orientada por Monique a apagar a troca de mensagens por celular.
Thainá chegou e saiu da 16ª DP, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, com o rosto coberto por um casaco.
A babá e a faxineira Leila Rosângela Mattos, 57, tiveram um encontro com o advogado de Dr. Jairinho dias antes de prestarem depoimento à polícia. Elas mesmas contaram que a irmã do vereador pediu que fossem ao escritório de André França Barreto no dia 18 de março.
A defesa afirma que a babá foi orientada a dizer a verdade e relatar o que havia presenciado, de forma ética e legal, e que não há provas de que os depoimentos tenham sido influenciados.
A Justiça do Rio de Janeiro negou nesta segunda pedido de habeas corpus da defesa do vereador e de professora Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, 4 anos.
Os dois foram presos temporariamente na quinta-feira (8), sob suspeita do homicídio qualificado de Henry, após decisão judicial favorável a representação movida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. O órgão pediu a prisão por 30 dias, já que o crime é considerado hediondo.
Laudo da reprodução da morte do menino Henry aponta que o menino já estava morto havia ao menos uma hora quando foi retirado pela mãe e o padrasto do apartamento onde morava. A conclusão dos peritos veio a partir das imagens do elevador, que marcam 4h09min do dia 8 de março.
A Folha teve acesso a uma foto do vídeo, que mostra a criança de pijamas, envolvida em uma manta no colo da mãe, com os olhos revirados e pálida. Ao lado da professora Monique está Dr. Jairinho, com uma bolsa nas mãos.
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